10 fevereiro 2008

The Beginning is the End is The Beginning

21 janeiro 2008

Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

William Ernest Henley

20 janeiro 2008

Farpas

Pela nossa parte não somos monarchicos nem somos republicanos. A fórma constituitiva do poder não nos importa. O problema politico interessa-nos pouco. E n'este ponto achamo-nos inteiramente com o nosso tempo e com a sociedade actual. A questão grave que hoje preoccupa os povos não é de como se ha de distribuir o poder, é de como se ha de distribuir a riqueza. As classes que mais se agitam, as que por toda a parte amedrontam os manutensores da ordem, as que hão de revolver e fixar os destinos das sociedades futuras, não querem empolgar os symbolos do governo, querem simplesmente adquirir os instrumentos do trabalho; querem a terra e querem o capital. O problema moderno é o problema economico. Os reis estão sendo postos ou depostos por toda a parte sem perturbação e sem abalo. Porque? Porque ninguem se interessa em que elles se deixem ficar ou em que elles se vão embora. Voltaire defendia as monarchias com a razão de que preferia servir um leão que tivesse nascido mais forte que elle, a ser devorado por cem ratos da sua especie. Isto era no seculo XVIII, no tempo de Luiz XIV e de Frederico, em que nas monarchias havia o leão e não havia os ratos. No constitucionalismo moderno temos apenas os ratos que nos devoram. O leão é uma pacifica féra embalsamada, inoffensivo ornato de _ètagére_, que os ratos trazem comsigo debaixo do braço e que lhes serve apenas de
pretexto para elles adoptarem esta fórma engenhosa e delicada de nos declararem que lhes appetece roer:--«Meus senhores, o leão pede viveres.»

RAMALHO ORTIGÃO, EÇA DE QUEIROZ
AS FARPAS - CHRONICA MENSAL DA POLITICA DAS LETRAS E DOS COSTUMES
2.º ANNO, Janeiro a Fevereiro de 1873

13 janeiro 2008

Este governo não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa

Só acreditarei na democracia parlamentar quando os deputados provocarem a queda dum governo com maioria absoluta.

04 janeiro 2008

The WC of Europe

Portugal Polishes Its Image as the ‘West Coast of Europe’

The government is spending about $4.32 million on the ad campaign.

27 dezembro 2007

Un certain regard

23 dezembro 2007

A face menos conhecida do Euro

Este estudo do El País vem mostrar algo de que já suspeitávamos: o efeito do Euro na subida dos preços dos bens de consumo.