Segurança Social
Admitamos que alguém começa hoje a sua actividade profissional, que vai durar 35 anos.
Supondo que as taxas de desconto para a Segurança Social são de 23,5% (empregador) e 11% (empregado), que todos os anos o seu salário é actualizado pelo valor da inflação (que se supõe constante, e igual a 1,5% a.a.), adicionado de 1 p.p., e que os seus descontos são aplicados a uma taxa de juro nominal apropriada (i.e., igual à soma da taxa de inflação com a taxa de crescimento do PIB) verifica-se que se a economia crescer a uma taxa de 3% p.a., esse trabalhador tem um pecúlio acumulado, ao fim de 35 anos, que lhe permite receber, todos os anos, durante 35 anos, o valor do rendimento que teve no último ano de vida profissional activa.
No entanto, se a economia crescer a uma taxa de 1% p.a., tudo o resto mantendo-se constante, o valor acumulado só lhe permitirá receber durante 14,8 anos o valor do seu último rendimento.
A incompetência deste governo - assim como dos anteriores - em definir políticas económicas correctas, que visem o crescimento económico, é, mais um vez, suportada pelos contribuintes: umas vezes pelos aumentos dos impostos, outras pela redução das prestações sociais.
Supondo que as taxas de desconto para a Segurança Social são de 23,5% (empregador) e 11% (empregado), que todos os anos o seu salário é actualizado pelo valor da inflação (que se supõe constante, e igual a 1,5% a.a.), adicionado de 1 p.p., e que os seus descontos são aplicados a uma taxa de juro nominal apropriada (i.e., igual à soma da taxa de inflação com a taxa de crescimento do PIB) verifica-se que se a economia crescer a uma taxa de 3% p.a., esse trabalhador tem um pecúlio acumulado, ao fim de 35 anos, que lhe permite receber, todos os anos, durante 35 anos, o valor do rendimento que teve no último ano de vida profissional activa.
No entanto, se a economia crescer a uma taxa de 1% p.a., tudo o resto mantendo-se constante, o valor acumulado só lhe permitirá receber durante 14,8 anos o valor do seu último rendimento.
A incompetência deste governo - assim como dos anteriores - em definir políticas económicas correctas, que visem o crescimento económico, é, mais um vez, suportada pelos contribuintes: umas vezes pelos aumentos dos impostos, outras pela redução das prestações sociais.
Até quando?
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